No dia 26/03/2011, foi realizado, na casa da catequista Ana Paula, o Estudo Mensal de Catequistas, tradicional da Nossa Caminhada. Clique em Continue Lendo para ver como foi essa experiência.
A catequista Ana Paula preparou uma espiritualidade baseada no Evangelho da semana, que trata da conversa entre Jesus e a Samaritana. Os catequistas ressaltaram a importância de se entregar e saciar sua sede com a fonte de água viva do Senhor. Também todos fomos brindados com uma mensagem que a catequista preparou sobre a missão de Ser Catequista.
Todos também refletimos um texto extraído do livro “Missão de Anunciar – De catequista para catequista”, de Alberto Meneguzzi. Discutimos todos os itens propostos pelo texto para transformarmos a nossa ‘chatequese’ numa brilhante Família Catequese. Aí seguem os mesmos:
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- A maioria dos catequistas revela boa vontade, mas muitos não têm formação adequada. São “jogados aos leões”. Por isso, duram algum tempo e, depois, desistem.
- Alguns coordenadores acham que formação é apenas doutrina. Então, preparam cursos e retiros voltados apenas para a teologia e os conteúdos. Esquecem de outros aspectos, como o trato com as pessoas, a resolução de conflitos, bem como o poder e a motivação que qualquer catequista deve ter.
- Em certas comunidades, não há renovação. Os coordenadores são os mesmos há muito tempo. Isso é ruim. Alguns procedem de forma autoritária, sem diálogo, paciência e sem visão de equipe. Prejudicam o trabalho e impedem o surgimento de novas lideranças. Inibem o surgimento de novas idéias.
- Muitos padres não participam e não apóiam a catequese. Não freqüentam os encontros nem para uma visita. Não tomam parte das reuniões com pais e raramente aparecem nas formações de catequistas, nem para dar um “oi” ou fazer acolhida. Isso desanima os catequistas e as coordenações. A presença deles é fundamental para o bom andamento da catequese. Não precisam ser os donos de tudo, mas, como pastores, é importante que se façam presentes, atuantes, dispondo-se a ouvir os anseios, partilhar soluções, incentivar e encorajar os catequistas. Quando não fazem isso a catequese fica mais vulnerável.
- Certos catequistas pensam que catequese é aula de escola. Não é, nunca foi e nem deve ser. Escola é uma coisa, catequese é outra. Mesmo assim, alguns não conseguem diferenciar e imitam exatamente o que acontece em qualquer escola regular, contrariando inclusive o que pede o Diretório Nacional da Catequese.
- Falta oração. A correria do dia-a-dia, às vezes, faz até mesmo os catequistas esquecerem de rezar. Não há catequese sem reza, sem oração, nem que sejam apenas cinco minutos diários. Um Pai-Nosso, rezado com calma dura 30 segundos. Junto com uma Ave-Maria, não mais do que um minuto. Será que não tempo um minuto durante o dia para uma oração? Como fazer com que os jovens e crianças rezem, se nós, catequistas, estamos falhos nesse quesito?
- A catequese não é uma empresa. Ela não precisa de resultados práticos, concretos, rápidos. Os seus resultados são abstratos. Os frutos são colhidos ao longo do tempo, não de hoje para amanhã. Por isso, não esperemos grandes mudanças a curto prazo em nossos jovens e crianças. Pensemos apenas que estamos fazendo a nossa parte, com a maior alegria possível, no intuito de indicar um caminho e não impor uma doutrina.
- A distância entre a catequese e os grupos de jovens das comunidades é algo ruim. Catequese e grupo de jovens deveriam andar juntos. Jovem evangelizando jovem é bacana. Mas alguns parecem mais “terceirizados” do que propriamente grupos de Igreja. Nãos e misturam com medo de interferência. Em compensação, em algumas paróquias, existe certo preconceito com os jovens, como se eles não fossem suficientemente preparados para um trabalho tão fundamental como o da catequese. Por isso existe o afastamento, o que é prejudicial para todos.
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Fonte: Missão de Anunciar – De catequista para cateuista, por Alberto Meneguzzi
Após refletirmos esse texto, passamos a parte burocrática do nosso encontro, que consiste em decidir as questões práticas da Nossa Caminhada, que envolvem assuntos como Crisma, Primeira Eucaristia, Eventos etc.
Para finalizar, tivemos um delicioso lanchinho preparado pela anfitriã Ana Paula!
Foi demais!
Guilherme Pereira
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